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Milei encontra Bolsonaro em Santa Catarina; Itamaraty monitora

Presidente argentino participa de cúpula conservadora; ex-presidente discursou no início do evento

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Milei encontra Bolsonaro em Santa Catarina; Itamaraty monitora
Twitter/Reprodução

O presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã deste domingo (7). Antes, ambos assistiram a eliminação da seleção brasileira da Copa América quando o argentino chegou a Balneário Camboriú, cidade catarinense que recebe a CPAC Brasil. O encontro conservador é organizado por Eduardo Bolsonaro e começou no sábado (6).

Também estiveram com Milei o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e Jorginho Mello, governador de Santa Catarina. Outros políticos bolsonaristas também compareceram ao litoral catarinense. A expectativa é que o argentino faça o discurso de encerramento do evento.

Na manhã de domingo (7), empresários catarinenses e o governador do estado se reúnem com Milei. Oficialmente, o encontro deve tratar sobre investimentos argentinos em Santa Catarina. Além de fazer fronteira com a Argentina, as cidades litorâneas catarinenses são muito frequentadas pelos turistas argentinos. Nos últimos anos, o fluxo de turistas do país vizinho bateu recorde no Brasil e o número de voos entre ambos os lados tem crescido.

O presidente da Argentina não vai se encontrar com o presidente Lula e a diplomacia brasileira monitora a visita após ser avisado pelos argentinos da viagem. Segundo apuração da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil está em alerta para falas desrespeitosas de Milei.

Nas últimas semanas, em entrevistas e discursos, o presidente argentino voltou a chamar Lula de corrupto. Milei já avisou também que não irá à reunião de cúpula do Mercosul, que começa na segunda-feira (8) em Assunção. É a primeira vez que um presidente dos países fundadores do bloco econômico não comparece ao encontro de líderes.

Javier Milei já discursou contra o Mercosul e não demonstra interesse em alinhar os discursos com o Brasil, terceiro parceiro comercial mais importante para os argentinos.

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